Apesar de existirem outras formas de previdência, comercializadas no mercado, a previdência social, onde os benefícios são obtidos pelo INSS, é a previdência oficial, por assim dizer, e é paga pelo governo, que é para onde efetuamos o pagamento das contribuições via carnê, desconto em folha (se trabalhar de carteira assinada), ou até mesmo pela contribuição através de MEI (Microempreendedor Individual), ou como sócio de empresa.
Esses pagamentos são contabilizadas como tempo, e assim podemos nos aposentar, e também obter outros tipos de benefícios, como o auxílio por incapacidade temporária (conhecido como auxílio doença), auxílio maternidade, pensão por morte, entre outros benefícios.
Mas se tratando de tipos de previdência, existem duas, a privada e a pública.
Simplificando o entendimento, a previdência privada é um produto de investimento comercializado por instituições bancárias, e que tem por objetivo principal, a complementação da aposentadoria pública, que é a obtida através do INSS, em que o salário é pago pelo governo, em geral calculadas sobre as contribuições feitas ao longo da vida.
Posso fazer sozinho meu planejamento previdenciário?
A elaboração de um planejamento previdenciário exige conhecimentos sobre regras específicas dos tipos de aposentadoria e benefícios, normas do INSS, e também especificidades de algumas profissões. Baseado nisso, a resposta seria não, sem esse conhecimento não tem como fazer por conta própria seu planejamento previdenciário.
O que pode ser feito é a simulação do tempo de contribuição, e em alguns casos até mesmo a RMI (Renda Mensal Inicial, ou seja o salário que o beneficiário começará recebendo) simulada, através de ferramentas disponíveis no próprio portal do INSS. No entanto essas informações na maioria das vezes não são precisas, pois podem haver inconsistência nos dados, erros ou falta de informações no cadastro, e que carecem da análise detalhada que é feita através do planejamento previdenciário, onde verificamos se estão contabilizadas todas as contribuições, se existem pendências, e outros aspectos que influenciam na concessão de um benefício, e que se não resolvidos podem acarretar até mesmo em uma negativa do INSS, ou afetar o cálculo do valor do salário de benefício, trazendo prejuízos financeiros, e até mesmo desperdício de tempo de contribuição pago.